Plataforma P-51 é atingida por rebocador nessa Terça(24)

Em um momento delicado para o cenário econômico brasileiro, mais um incidente envolve o setor marítimo de exploração de petróleo, um navio de apoio a plataforma(Offshore Supply Ship) se envolveu em um colisão com uma plataforma nessa terça feira dia 24.

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Navio: ARMADA TUAH 102, Foto por Rogério Cordeiro.

Apenas após 13 dias do trágico acidente envolvendo o navio plataforma da Petrobrás, que resultou na explosão e morte de vários tripulantes, o Suply gerenciado pela Navigator,mais precisamente um  AHTS (Anchor Handling Tug Supply Vessel) ARMADA TUAH 102 Colidiu com a plataforma P-51 (Petrobrás ), o rebocador atingiu duas colunas da plataforma e não foi relatado nenhuma vitima na ocasião até o momento, segundo informações iniciais (Sindpetro-NF)

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Dados do Navio

Nome: ARMADA TUAH 102
Tipo de Navio: Offshore Supply Ship, Anchor Handling Tug Supply Vessel
Bandeira: Malaysia
Fabricação: 2009
Porte Máx.: 3,147 tons

O que é um Anchor Handling Tug Supply Vessels :

Os AHTS (Anchor Handling Tug Supply Vessels) são navios de apoio a plataformas inicialmente construidos para exercer operações de manuseio de âncoras, reboque e suprimento de plataformas, transportando uma grande variedade de cargas, desde cargas líquidas e a granel, transportadas em tanques abaixo do convés principal, até cargas gerais, como tubulações e peças diversas, dispostas no seu vasto convés principal.

Os AHTS também exercem atividades extras como resgate de pessoas em caso de acidentes, combate à incêndio, contenção e recolhimento de óleo derramado entre outros, de acordo com os equipamentos presentes em cada embarcação.

A história e a evolução deste tipo de embarcação estão diretamente ligadas ao desenvolvimento da atividade de extração de petróleo em plataformas offshore.

Essas embarcações atualmente devem ser muito mais robustas e com tecnologias como DP e propulsores azimutais, visto que o petróleo brasileiro encontra em sua maioria no mar e muito distante da costa, onde a profundidade de perfuração e extração é muito superior(mais de 1000m). Com o alcance de distancias cada vez maiores é natural encontrar condições adversas e o tempo de retorno para a costa mais longo.

Para acompanhar as adversidades da exploração foi necessário investir em pessoal e equipamentos, que por muitas vezes não são suficientes para suprir a velocidade e precisão exigidas por parte das empresas,  podendo resultar em cansaço da tripulação e possivelmente falhas humanas, todavia não se sabe o que ocasionou esse acidente, pois ainda não foi lançada nenhuma nota oficial relatando as reais causas.

A Equipe do jornal ficará atenta para transmitir quaisquer outras informações relevantes sobre o caso.

Al. Marcus Leal

Aluno do 3° ano do curso de Máquinas.

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