7 de Setembro – Soberania brasileira

Pode-se dizer que a soberania brasileira teve seu início no grito de independência ou morte, no glorioso dia de 7 de setembro. Desde esta data histórica, o Brasil desponta como a maior força da América do Sul, sendo isto evidenciado pela sua liderança em acordos econômicos como Mercosul, e sua representatividade em organizações internacionais de suma importância, como a Organização das Nações Unidas (ONU). Portanto, o lema do 7 de setembro é soberania, poder. E, nesse âmbito, o Jornal Canal 16 se propõe a demonstrar o poderio militar e econômico da nossa Pátria Amada no contexto da Marinha.

No contexto global contemporâneo, vemos quão impreterível é o controle das águas para a proteção das riquezas e cooperação entre países. Com o Brasil, essa máxima torna-se denotativa pela extensão de sua costa, águas nacionais e plataforma continental. Dada a liderança de nossa nação, a Marinha do Brasil (MB) recebeu inúmeras incumbências a nível internacional. Dentre estas, podemos citar a Metarea V, a qual corresponde a uma região dos oceanos cuja vigilância e realização de operações de salvamento (operações SAR) ficou a cargo do Brasil. Dada a extensão de 3,6 milhões de quilômetros quadrados das águas brasileiras (Uma extensão territorial superior às das regiões Nordeste, Sudeste e Sul somadas), realizar a guarda e vigilância de salvatagem apresentou-se uma missão que a MB executa com êxito. Ademais, temos o comando brasileiro na missão de paz no Líbano pela Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), objetivando auxiliar o Estado Libanês a manter sua soberania sob a região Sul de seu território, favorecendo a retirada de tropas israelenses, conseguintemente proporcionando serviços de ajuda humanitária; e a estação científica brasileira Comandante Ferraz na Antártica, produzindo novos conhecimentos acerca de temas polêmicos como o aquecimento global.

Outrossim, é imprescindível que, para manter e ampliar a soberania de uma nação, o investimento na Marinha Mercante nacional é vital. Em escala global, a maior parcela de comércio entre os modais é efetivada pela via marítima. Não por acaso, todas as nações que se consolidaram como potências em sua respectiva época possuíam uma Marinha Mercante forte. Ainda por cima, na história brasileira, percebe-se a validade desse argumento pela análise de exemplos como o alavanco socioeconômico acarretado pela expansão da atividade marítima, tal qual houve mediante a empresa do Lloyd Brasileiro. Hodiernamente, a atividade estrangeira em águas brasileiras tem se tornado mais forte devido à lógica neoliberal. Contudo, ações são tomadas para proteger o mercado nacional e favorecer a nossa mão de obra, profissionalizada nas Escolas de Formação de Oficias da Marinha Mercante, as EFOMM, e nas linhas do Programa de Ensino Profissional Marítimo (PREPOM). Dentre estas medidas, podemos citar a recente “BR do Mar”, a qual estabelece novos critérios de operação estrangeira.

Seguindo o lema da nossa escola querida, os profissionais formados na EFOMM do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar procuram desbravar os mares, tripulando com orgulho os navios e transportando as riquezas que nos dão esperança de fortalecer a soberania brasileira.

Educar e navegar, CIABA!

Texto – Al. Campana

Texto – Al. Miguel Jonas

Revisão – Al. Islas

Fotos – Al. Danilo

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